Emoção até ao fim entre MFC e Manchester Diddy
O encontro entre MFC e Manchester Diddy foi um verdadeiro festival de emoções, com constantes mudanças no marcador, golos de belo efeito e momentos de grande intensidade competitiva. As duas equipas mostraram ambição ofensiva e proporcionaram um jogo aberto, decidido apenas nos instantes finais.
O jogo começou logo com uma grande ocasião para o Manchester Diddy. Gonçalo Gomes surgiu isolado frente ao guardião Martim Avillez, mas o guarda-redes do MFC fez uma enorme defesa. No entanto, na recarga, a bola sobrou para João Alves, que rematou forte e, apesar de Martim ainda tocar na bola, esta acabou mesmo no fundo das redes, fazendo o 1-0. Após o golo, o encontro ficou mais dividido e muito batalhado no meio-campo, sem grandes oportunidades para nenhuma das equipas. O MFC ainda tentou reagir por José Tavares, que perto da área rematou cruzado, mas desenquadrado. A resposta do Manchester Diddy foi eficaz e acabou por aumentar a vantagem Gonçalo Gomes, em posição frontal, colocou o remate com precisão e fez o 2-0. O MFC não baixou os braços e reduziu numa jogada infeliz para o adversário, quando um cruzamento venenoso levou António Carvalho, na tentativa de afastar o perigo, a introduzir a bola na própria baliza, fazendo o 2-1. A reação do MFC foi excelente e, ainda antes do intervalo, chegou mesmo ao empate. Pedro Leão aproveitou um ressalto dentro da área e rematou para o fundo das redes, fixando o 2-2 ao intervalo.
Na segunda parte, o Manchester Diddy voltou a colocar-se na frente do marcador. João Alves fez uma grande jogada pelo flanco esquerdo, entrou na área e serviu Vasco Coelho, que só teve de encostar para o 3-2. O MFC voltou a responder e fê-lo em grande estilo José Tavares, com uma jogada individual no meio-campo, rematou quando ninguém esperava e, de forma incrível, cobriu o guardião adversário, colocando a bola junto ao ângulo mais distante para o 3-3. Logo a seguir, o Manchester tentou reagir novamente. Martim Machado recebeu de costas para a defesa ainda no seu meio-campo, tirou um adversário da frente com um excelente toque e progrediu pelo flanco esquerdo, colocando a bola na zona do segundo poste, mas não apareceu ninguém para o desvio. Pouco depois, na sequência de um livre direto batido por Martim, o guardião do MFC defendeu para canto. No canto subsequente, a bola sobrou para João Alves, que rematou forte para o fundo das redes, fazendo o 4-3.
No final, o Manchester Diddy acabou por ser mais eficaz nos momentos decisivos e garantiu uma vitória num jogo eletrizante. O MFC deixou uma imagem muito positiva pela capacidade de reação e pela qualidade exibida, mas foi a maior frieza do Manchester nos instantes finais que acabou por fazer a diferença num duelo memorável.
por Pedro Chantre