Jogo

Qualifying, 2025-12-08 às 21:00 @ São Miguel

Nota do árbitro: 5

Manchester Diddy vs Chutos e Pontapés

Chutos e Pontapés resistem à pressão e vencem o Diddy

A partida entre o Man Diddy e os Chutos e Pontapés prometia intensidade desde o apito inicial e cumpriu. O Manchester Diddy entrou mais forte, controlador e perigoso, enquanto os Chutos foram ganhando espaço, confiança e, com o passar dos minutos, assumindo o jogo com maturidade e eficácia. O duelo acabou por ser marcado por grandes intervenções, golos de belo efeito e um final de partida de nervos, com o Diddy a pressionar em busca do empate até ao último lance.

O jogo abriu com superioridade do Manchester Diddy, que entrou decidido a mandar na partida. As primeiras ocasiões obrigaram Francisco Gomes, guardião dos Chutos, a duas intervenções de excelência, ambas desviadas para canto, segurando o nulo numa fase de maior sufoco. Depois dessa entrada forte do Diddy, os Chutos e Pontapés reorganizaram-se e começaram a crescer no encontro, passando a ter mais bola, mais iniciativa e maior presença no meio-campo adversário, ainda que sem criar oportunidades muito claras. Mas o golo ia acabar mesmo por aparecer: numa transição rápida, Afonso Costa surgiu isolado dentro da área e, no cara-a-cara com o guardião, mostrou enorme frieza para colocar a bola no fundo das redes e inaugurar o marcador, 1-0. Já perto do intervalo, nova recuperação de bola à entrada da área terminou nos pés de André Costa, que não hesitou remate forte, colocado, indefensável para o guarda-redes, ampliando para 2-0. Intervalo.

A segunda parte abriu com um momento de pura inspiração. Sebastião Leal recebeu ainda longe da baliza, levantou a cabeça e disparou um remate teleguiado ao ângulo superior direito. A bola entrou sem que o guardião do Diddy pudesse sequer reagir a um golaço monumental que colocou os Chutos e Pontapés a vencer por 3-0 e parecia sentenciar o encontro. A equipa manteve o controlo da posse, fez circulação segura e afastou o Diddy da sua área durante largos minutos. No entanto, contra a corrente do jogo, o Manchester acabou por reduzir por Martim Machado apareceu isolado e finalizou com classe, rematando por entre as pernas de Francisco Gomes para o 3-1. O golo devolveu vida e motivação ao Diddy, que carregou logo de seguida e fez o 3-2 através de um verdadeiro míssil de João Alves, de pé esquerdo. O guardião ainda tocou na bola, mas a potência do remate não lhe deu hipótese. Com um homem a mais, o Diddy subiu linhas, lançou tudo no ataque e carregou em busca do empate, mas os Chutos defenderam com alma e resistiram até ao apito final.

Foi uma vitória sofrida, mas conquistada com caráter pelos Chutos e Pontapés, que combinaram eficácia na primeira parte com capacidade de sofrimento na segunda. O Diddy, por sua vez, reagiu de forma admirável, lutou até ao fim e deixou a sensação de que, com mais alguns minutos, o empate podia ter acontecido. Uma partida cheia de emoção, golos e grandes momentos individuais — tudo o que o futebol precisa para ser inesquecível.


por Pedro Chantre