Explosão ofensiva na segunda parte decide o jogo
Num duelo marcado por uma entrada fortíssima da equipa da casa, o Laranja Mecânica dominou a Team Gullit desde o primeiro minuto, acumulando ocasiões de perigo e impondo um ritmo alto que só encontrou recompensa no segundo tempo. A partir do momento em que o marcador abriu, o jogo virou monólogo: três golos, todos com assinatura ofensiva de grande qualidade.
O Laranja Mecânica entrou determinado e rapidamente criou perigo. João Pinto protagonizou a primeira grande jogada, tirando um adversário da frente e rematando à entrada da área, com a bola a desviar num defesa antes de Carlos Saraiva evitar o golo. No canto seguinte, a bola sobrou para Tomás Carvalho, que disparou uma bomba à barra, deixando o guarda-redes visitante imóvel. A equipa da casa continuou a pressionar e voltou a estar muito perto do golo quando Simão Moita colocou a bola no coração da área num canto bem batido, onde Martim Serradas ganhou nas alturas, mas cabeceou ligeiramente ao lado. A Team Gullit, apesar das dificuldades, ainda criou a melhor oportunidade do primeiro tempo: David Fastio foi lançado na profundidade e rematou rasteiro, mas acertou em cheio no poste da baliza de David Deus.
A segunda parte abriu finalmente o marcador. Simão Moita foi lançado na ala esquerda, entrou na área e rematou em arco para um belo golo, fazendo o 1-0. O tento libertou completamente o Laranja Mecânica, que marcou mais dois de rajada. Primeiro, novamente por Simão Moita: remate colocado para defesa de Saraiva, mas na recarga disparou forte ao primeiro poste para o 2-0. Logo depois, Tomás Carvalho recebeu na esquerda, fletiu para dentro e rematou com potência ao primeiro poste, assinando o 3-0 e sentenciando o jogo.
Por Miguel Costa
por Pedro Chantre