Feye vence o Atouca no último lance e soma três pontos preciosos!
Jogo a contar para a Divisão C2 da Liga Allstars, com o Atouca e o Feye a lutarem pelos lugares de subida. Partida intensa, cheia de oportunidades claras, com golos de grande qualidade e emoção até ao último segundo. O Feye entrou forte, o Atouca respondeu na segunda parte, mas um golo ao cair do pano selou a vitória holandesa por 2-1!
O Feye entrou muito bem na partida, com jogadas bem trabalhadas pelo meio campo. Logo nos minutos iniciais, Gonçalo Custódio recebeu dentro da área, esperou a passagem de Benjamim Freitas que surgiu sozinho pela esquerda e, em excelente posição, recebeu o passe e rematou forte e rasteiro por baixo do guarda redes Hugo Martins, fazendo o 1-0 para o Feye! Na reação ao golo, o Atouca tentou controlar o jogo com posse de bola, enquanto o Feye apostava em ataques rápidos e diretos, explorando a velocidade dos seus homens da frente. As oportunidades continuavam a surgir para o Feye. Primeiro, numa perda de bola do central do Atouca à entrada da área, com Gonçalo Custódio a recuperar e a rematar de primeira ao lado. Pouco depois, Benjamim Freitas recuperou bola no meio campo, viu o guarda redes adiantado e tentou o golo, mas a bola saiu por cima. O Feye continuava por cima e, desta vez, foi António Leal Coelho a arrancar pelo lado direito e a rematar em arco, com a bola a sair ligeiramente ao lado. A primeira oportunidade de real perigo do Atouca surgiu num remate de Francisco Pinheiro à entrada da área, com a bola a beijar o poste, deixando o aviso. Logo a seguir, mais um erro defensivo do Atouca, a bola sobrou para João Oliveira Martins que tentou fintar Hugo Martins, mas o guarda redes foi mais rápido e tirou-lhe a bola nos pés, negando o 2-0. A estratégia do Feye encaixava na perfeição no jogo e a equipa mostrava-se muito perigosa em transição ofensiva. O intervalo chegou com o Feye a vencer por 1-0, resultado curto para a exibição da formação holandesa.
A segunda metade começou da mesma forma que a primeira, com o Feye a criar perigo logo no reatamento. Francisco Vilarinho, guarda redes do Feye, fez um passe longo a isolar Benjamim Freitas que dominou de forma perfeita e tentou o chapéu, mas Sérgio Olivas, central do Atouca, apareceu em cima da linha e evitou o 2-0! Na jogada seguinte, o próprio Sérgio Olivas quase empatava o jogo com um remate do meio da rua, a bola bateu na trave e depois na linha, num lance que deixou tudo em suspenso. O Atouca acreditava e chegou mesmo ao empate. Uma bola que parecia perdida junto à linha de fundo foi recuperada por Tomás Arana, que acreditou até ao fim, entrou na área e disparou forte, sem hipótese para Francisco Vilarinho, fazendo o 1-1! O jogo ganhou ainda mais emoção. Pouco depois, o Feye respondeu com grande perigo, numa jogada fenomenal de António Leal Coelho pelo lado esquerdo, que assistiu André Monteiro, mas o remate saiu a beijar o poste, num lance em que já se gritava golo. O Atouca também não desistiu e voltou a ameaçar, com Tomás Arana a ficar com a sobra de um canto e a rematar forte, mas a bola saiu ligeiramente ao lado, com Francisco Vilarinho batido. Na sequência, livre de muito longe para o Atouca, Gonçalo Torrão bateu com força e obrigou Francisco Vilarinho a uma defesa espetacular, negando o golo da reviravolta. Do outro lado, o Feye respondeu em livre direto à entrada da área, Benjamim Freitas rematou forte por baixo da barreira e desta vez foi Hugo Martins a brilhar com uma defesa decisiva. Quando tudo parecia encaminhar-se para o empate, surgiu o golpe final. António Leal Coelho, com uma visão de jogo extraordinária, lançou um passe perfeito desde a zona do meio campo, rasgando toda a defesa e deixando Benjamim Freitas isolado frente ao guarda redes. O avançado não vacilou e finalizou com classe, marcando o 2-1 e garantindo a vitória do Feye no último lance do jogo! Explosão de alegria nas bancadas e três pontos muito importantes para a formação holandesa.
Vitória sofrida mas merecida do Feye por 2-1 frente ao Atouca, num jogo cheio de emoção e oportunidades claras. A equipa holandesa entrou com tudo, mostrou organização e eficácia, e mesmo após o empate soube reagir até ao fim. Um triunfo decidido no último suspiro, com António Leal Coelho e Benjamim Freitas em grande destaque.
Por Miguel Henriques
por Pedro Chantre