Vitória sofrida num duelo de gigantes
O encontro entre os ADC Reformados e o Técnico FC colocava frente a frente duas das equipas mais fortes do campeonato. Ambas no topo da tabela, sabiam que este jogo podia ser decisivo para as contas do título. E como se esperava, o embate foi renhido, tático e disputado até ao último minuto — mas no fim, foram os ADC Reformados a sorrir, conquistando uma vitória importante que os mantém na luta pelos lugares cimeiros.
O jogo começou fechado, com as duas equipas a estudarem-se mutuamente e a procurarem brechas numa defesa sólida de parte a parte. O equilíbrio foi total na primeira parte, mas ainda assim houve espaço para emoção: João Patrício criou perigo com um remate forte que passou perto do poste, e pouco depois foi Gonçalo Prata a testar o guarda-redes do Técnico FC com um disparo colocado. Apesar das tentativas, o intervalo chegou com o marcador em branco — 0–0, e tudo em aberto para a segunda metade.
A segunda parte manteve o mesmo tom tático, mas com maior intensidade ofensiva. João Patrício e Gonçalo Prata voltaram a estar em destaque, empurrando os ADC Reformados para a frente. E foi Gonçalo Prata quem acabou por desbloquear o marcador: após uma série de ressaltos dentro da área, a bola sobrou-lhe nos pés, e o avançado não perdoou — remate seco, certeiro, e o 1–0 no marcador. Um golo de oportunismo e instinto, que levantou os adeptos e deu moral à equipa da casa.Logo depois, João Patrício voltou a criar perigo, num lance em que o guarda-redes adversário teve de se esticar ao máximo para evitar o segundo golo. Gonçalo Prata também voltou a ameaçar, mas desta vez o remate saiu ligeiramente por cima.Já perto do final, os ADC Reformados confirmaram a vitória. Num lance muito semelhante ao do primeiro golo, a bola voltou a sobrar na área depois de vários ressaltos, e Renato Simões, atento e frio, apareceu para empurrar para o fundo das redes e fazer o 2–0. Um golo que selou a vitória e garantiu três pontos preciosos.
No fim, os ADC Reformados mostraram porque estão entre os líderes: consistência, eficácia e espírito de equipa. O Técnico FC lutou até ao fim, mas não conseguiu quebrar a muralha adversária. Um jogo de nervos e inteligência, onde a frieza dos ADC fez a diferença no momento certo.
Por Rodrigo Farran
por Pedro Chantre