AFC e WB empatam em duelo intenso e muito disputado
Num jogo marcado pelo equilíbrio, intensidade física e grande entrega de ambas as equipas, AFC e WB proporcionaram um duelo competitivo, cheio de duelos individuais e com os guarda-redes em destaque. As oportunidades não abundaram, mas quando apareceram foram sempre fruto de rasgos individuais ou transições rápidas.
A primeira ocasião pertenceu ao WB que viu Vasco Mota testar o guarda-redes da AFC com um remate forte de fora da área, ainda que à figura.O jogo seguiu dividido, com as duas equipas a tentarem explorar transições rápidas, mas sem conseguirem criar verdadeiro perigo nos minutos seguintes.O golo inaugural acabou por surgir para o WB, graças a um passe magistral de João Ulrich que isolou Vasco Mota. Frente ao guarda-redes, o avançado sempre frio e eficaz não vacilou e fuzilou para o 1-0. A AFC reagiu de imediato e de forma muito forte primeiro João Cardoso, numa jogada individual brilhante, ficou frente a frente com Miguel Almada, rematou colocado, mas o guardião do WB fez uma defesa monumental, adiando o empate. Pouco depois, Duarte Galinha tentou a sua sorte com um remate forte e rasteiro, novamente parado por Almada para canto. Na sequência desse canto, Galinha apareceu completamente solto no centro da área e, desta vez, não perdoou remate colocado e o 1-1 no marcador.
O segundo tempo começou morno, com as equipas a anularem-se mutuamente e sem conseguirem assumir verdadeira superioridade. O WB voltou a tentar a sorte por Vasco Mota, que rematou cruzado obrigando a defesa da AFC a ceder um canto. Mais tarde, num livre frontal, o mesmo Vasco Mota tentou o remate em arco ao poste mais distante, mas o guarda-redes da AFC leu bem a jogada e segurou sem grande dificuldade.
A partida terminou com justiça no empate. O WB foi mais perigoso em momentos individuais, enquanto a AFC mostrou enorme capacidade de resposta e organização. Os guarda-redes brilharam e acabaram por ser determinantes num jogo em que o detalhe ditou tudo. O empate reflete de forma fiel o equilíbrio vivido ao longo dos 50 minutos.
por Pedro Chantre