Smoke City impõem lei dos cantos e vence um botafofo resistente
Num jogo muito disputado desde o primeiro minuto, o Botafofo e o Smoke City FC entraram intensos e a procurar criar perigo pelas alas. A formação do Botafofo tentou assumir o controlo com pressão alta e presença constante no meio-campo adversário, enquanto o Smoke procurava explorar combinações rápidas e transições ofensivas bem organizadas.
Na primeira parte, o Botafofo começou por ameaçar com uma grande recuperação de Pedro Sequeira, que soltou um remate fortíssimo de fora da área por cima da baliza. Pouco depois, Santiago Marques bateu um canto teleguiado e Manuel Nobre ganhou nas alturas, mas cabeceou ao lado com perigo. O Smoke respondeu com uma grande jogada coletiva e João Morais serviu rasteiro Vasco Rocha, que rematou de primeira já na área, obrigando Miguel Reis a uma defesa extraordinária.
Na segunda parte, o equilíbrio manteve-se. O Botafofo voltou a estar perto do golo num canto batido por Diogo Ribeiro, com Manuel Nobre a aparecer novamente ao primeiro poste e a cabecear muito perto da baliza. O Smoke City respondeu com nova jogada bem trabalhada, culminando num remate de Guilherme Carneiro que Miguel Reis defendeu com enorme qualidade. O marcador abriu após um canto rasteiro de Ricardo Pinheiro para a área, Tiago Silva rematou contra a defesa e, na recarga, João Duarte finalizou já na pequena área, fazendo o 1-0 para o Smoke City. Minutos depois, novo canto de Ricardo Pinheiro encontrou Tiago Silva ao segundo poste, que cabeceou, a bola sobrou na confusão e Manuel Nobre acabou por desviar involuntariamente para dentro da própria baliza, aumentando para 2-0 para o Smoke City.
Nos instantes finais, o Botafofo ainda tentou reduzir com uma forte recuperação de Frederico Tonello, mas José Meneses respondeu com uma defesa incrível. O Smoke City soube gerir o resultado até ao fim e garantiu uma vitória segura num jogo competitivo.
Por Francisco Osório
por Pedro Chantre