Reviravolta histórica no São Miguel!
A turma inglesa entrou a matar no encontro e fez rapidamente dois golos. Ao intervalo, a vantagem era ainda mais larga. No entanto, os homens comandados por Henrique Barrosa não baixaram os braços e acreditaram até ao fim, o que resultou numa cambalhota inacreditável que deixou toda a gente de boca aberta.
Excelente entrada dos visitantes, conseguiram encontrar o primeiro golo mesmo no início do encontro: bom passe em profundidade para Duarte Almeida pelo lado esquerdo, o médio conseguiu ganhar o duelo contra o defesa adversário e cruzou para o coração da área onde Francisco Demony apareceu bem posicionado para finalizar e fazer o 0-1! Os visitantes não poderiam ter esperado um início de jogo mais favorável e mesmo assim o segundo golo apareceu logo a seguir, novamente com Almeida em destaque, depois de receber um passe pelo lado direito, rematou rasteiro e Pedro Ramos cortou muito bem em cima da linha, mas Guilherme Jardim não perdoou na recarga e só teve de acertar no alvo para aumentar a vantagem para 0-2! O terceiro golo esteve à vista depois de um ótimo esforço de Jardim, a aproveitar um atraso mal feito, o médio antecipou-se ao guardião e esteve muito perto de finalizar, mas a bola atingiu a trave. A equipa da casa estava muito perigosa nas transições e ia ameaçando com alguns remates ao lado do alvo, já o Metz, estava a conseguir circular bem a bola mas as oportunidades de perigo estavam escassas. Já mesmo em cima do intervalo, num pontapé de canto Bruno Calado esteve pertíssimo de fazer o terceiro com um bom cabeceamento, mas não concretizou por muito pouco.
No segundo tempo, os franceses continuavam em busca do golo e estiveram perto, depois de um passe de Francisco Campos para Miguel Campos, o avançado rematou com força rasteiro, mas a bola passou ao lado do alvo. Algum tempo mais tarde, mais uma bola em profundidade picada por cima da defesa francesa e Duarte Vila Maior ganhou no corpo a corpo contra o adversário e já isolado, conseguiu finalizar rasteiro para o 0-3! Sem dar muito tempo para celebrar este golo, o Metz foi rápido a responder com uma boa jogada coletiva: Martim Carvalho lançou Miguel Campos pelo lado esquerdo e o avançado cruzou muito bem rasteiro para o coração da área onde Afonso Pires não vacilou e apareceu em auxílio para o 3-1! Os homens de manto grená ganharam muita vontade com este golo e estavam a carregar com tudo o que tinham no último terço. Estiveram perto de reduzir depois de um bom trabalho de Martim, que tirou o defesa da frente e rematou com força, mas bom corte de Ricardo Magro para impedir que a bola chegasse à baliza. Pouco depois, passe de Afonso Pires para Miguel Campos a rasgar a defesa, mas o avançado não conseguiu enquadrar o remate com a baliza e passou ao lado do poste. Logo a seguir, excelente combinação entre Carlos Barata e Afonso que devolveu para o avançado, mas o remate foi com força e atingiu o poste em cheio. Quem voltou a estar em destaque foi Miguel Campos que trocou as voltas ao defesa adversário perto da linha e deixou a bola em Martim Carvalho que tentou a sua sorte e bateu, mas Bernardo Pile (estrangeiro) defendeu e na recarga, Martim não vacilou e colocou a bola no fundo das redes para fazer o 3-2! Pouco depois, a remontada parecia lançada num pontapé de canto batido por Martim até ao segundo poste, onde Ramos ganhou nas alturas e finalizou com um excelente cabeceamento junto ao poste, 3-3! Para selar a cambalhota, apareceu Miguel Campos que recuperou uma bola no meio-campo ofensivo e finalizou com um golo de excelência em arco e a bola entrou no ângulo da baliza para fazer o 3-4 e deixar os homens da casa em êxtase! Os ingleses estavam a insistir muito para fazer o golo do empate nos últimos minutos, mas quem esteve próximo de voltar a marcar foi mesmo o Metz, depois de Gustavo Ramalho lançar Gonçalo Lopes na velocidade, o avançado rematou rasteiro, mas Pile defendeu bem com os pés. A vitória acabou mesmo por cair para a equipa da casa, quando já ninguém esperava e esta garante 3 pontos importantes na luta pelo título.
por Miguel Barrosa